Selva Peru - Ayuaska

Férias de uma semana, época que eu estava vivendo em Lima Perú,  eu já conhecia muita coisa por lá, só faltava uma região, a Selva Peruana então decidi voar para Iquitos e encarar uma aventura. 


Em Iquitos o principal meio de transporte é o Tuc Tuc.

Me hospedei no Moicca Hostel, o hostel é muito confortável, amigável, com um café da manhã muito bom. 


Iquitos é uma cidade humilde mas com uma boa energia e com ótima culinária, peixes muito saborosos. 



Na manhã do dia seguinte segui para a selva, o caminho até a Selva é feito por Rio e levou aproximadamente 3h até a região da reserva onde eu ficaria hospedada.



A reserva que eu escolhi é um local econômico mais voltado a estudantes,  hospedagem bem simples, mas com café da manhã, almoço, jantar e atividades tudo incluído nos preços. 

A comida é bem caseira e saborosa, chuveiro no local é com água fria, porém devido ao calor do local foi até bom a água ser fria. 






Conheci três meninas francesas que estavam hospedasse por lá e com quem fiz os passeios juntas, elas tinham uma boa energia e tudo rendeu memórias muito boas. 

No primeiro dia fomos a uma reserva onde cuidam dos macacos, vimos os macaquinhos e nosso guia também localizou uma tarântula no chão que tivemos a oportunidade de segurar mas mãos.










2 tarântulas, caíram não sei como, na blusa de uma das meninas, ela correu desesperadamente e tirou o casaco e as tarântulas ali estavam, parecia ser a mãe e o filho.




Fim da tarde fomos focalizar jacaré mas estava bem escuro sinceramente somente vi os olhos deles como duas bolas amarelas e mais nada. 


Dia seguinte, fomos para uma trilha para procurar bichos preguiças nas arvores, para mim tudo parecia folhas mais nosso guia jurava que tinham ali bicos preguiças.




 Na parte da tarde nadamos no rio Amazonas e vimos os botos nadando de longe, foi muito lindo.






Na noite fomos até a vila, casinhas de palha e madeira,  tudo muito simples e lá nos animamos tomamos algumas cervejas, e ficamos ali alguns momentos descontraídos com o povo local. 

Seguindo a aventura, o outro dia foi de caminhar pela selva e visitar árvores centenárias gigantescas, além disso essa seria uma noite e tanto pois foi dia de acampar no meio da selva, somente dentro de uma mosqueteiro, uma loucura, a noite não dava para ver nada e somente escutava os barulhos da natureza. Resumo, não preguei os olhos. 








Um dos meus objetivos nessa viagem era a de ter uma semana Detox em contato com a natureza e tentar provar a Ayuaska para conectar com energia superiores. 

Assim que conversei com Xamã que me explicou todo processo e preparação e eu decidi seguir em frente com o ritual. 

Na noite do ritual Xamã começou a cantar batucar tambor e soprar o cachimbo dentro da bebida, confesso que bateu um nojinho, mas bora lá. 

Tomei a bebida e logo comecei a esperar para ver o efeito acontecer, sentia como se o efeito não chegasse e comecei a pensar que tinha pagado a toa todo o processo.

De repente  comecei a sentir tudo tremer e olhei para os meus brações e via bolinhas vermelhas pelo meu corpo, nessa hora senti uma emoção por estava fazendo efeito, na sequência olhei para meu tronco e via círculos como se fosse meus chakaras, fiquei muito emocionada.

Porém na sequência as coisas começaram a desandar e eu comecei a sentir uma sensação de aperto, loucura como se aquele efeito jamais fosse passar, e quando eu menos esperava entao tudo piorou comecei a ver uma tela como o jogo do Mário Bross, sim pasmem, todo lugar que eu olhava eu via o Mário pulando e cogumelos, uma completa loucura. Logo olhei para o Xamã e via um robô gigante amarelo, robôs dançando e desenhos alternativos, nessa horas comecei a me preocupar pois ali eu sentia que estava sobre efeito de alucinógeno.

Meu objetivo era entrar em contato com meus guias e essas coisas e não ficar alucinada, comecei a cada vez mais ficar preocupada e cada vez as visões e sentimentos iam piorando, senti muita tristeza e tive visões de pessoas que me fizeram mal no passado, via também uma cruz enorme pela janela e eu comecei a pedir que o efeito passase, tudo em vão foram horas e horas naquele efeito desesperador, aproximadamente 10h e eu pensando que o efeito ia ficar para sempre, que eu ia enlouquecer e que ia morrer e iam achar meu corpo lá , tentei forçar o vômito e rezava com toda força para que aquele líquido saísse do meu corpo, vomitei desesperadamente, e fiquei imóvel esperando que o efeito e desespero passa-se, quando muitas horas depois eu vi como uma visão de algo saindo do meu fígado como uma luz verde e nesse momento o efeito diminuiu. No final uma diarreia sem fim, mais vômito, e então senti  como o efeito reduzindo e eu me sentindo melhor, passei a noite acordada e no início da manhã conseguir cochilar já sentindo menos impacto, porém sentia muita fraqueza no corpo, assim mesmo aliviada por ter passado as visões. Essa foi minha experiência, não foi lá das melhores mas foi uma experiência interessante e que não quero repetir nunca mais.

No dia seguinte fiquei descansando e a tarde fui até o rio já me despedindo do local. 




Pela manhã peguei o barco até Iquitos, me despedi da família .


Em Iquitos visitei algumas feiras e também fui ao famoso restaurante ao frio e al fuego. 










Fiz uma visita a um instituto de proteção da Amazônia, encontrando animais resgatado e em tratamento, local que me faz sentir uma daquelas sensações de estar ali e se voluntariar ali. 




E assim se encerrou mais uma viagem com meu regresso a Lima

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